Entre os dias 22 e 24 de outubro, Ubatuba sediou o Tropixel Labs, quarta edição do evento que aproxima arte, ciência, tecnologia e sociedade. O festival aconteceu em diferentes locais da cidade e envolveu oficinas, debates, mostras de vídeo e diversas atividades culturais e educacionais.
Inicialmente concebido para acontecer em torno de um encontro internacional de laboratórios experimentais, o festival precisou ser reformulado por conta de cortes e atrasos de verbas, além da variação de câmbio que multiplicou os preços de passagens internacionais. Mesmo em um cenário desfavorável, entretanto, foi possível realizar uma série de atividades a partir de valiosas parcerias: com a plataforma Ciência Aberta Ubatuba (que conta com apoios do IBICT, OCSD e IDRC), com a mostra Bio-fiction, com o CTA da UFRGS, com a Prefeitura de Ubatuba e a Fundart, entre outros parceiros locais.
O tema central desta edição era "Outros Desenvolvimentos", partindo da percepção de que os tempos atuais exigem que se repensem os caminhos usualmente associados à ideia de desenvolvimento. É usual que se associe o desenvolvimento a uma certa concepção de modernidade centrada no crescimento econômico - com base em desmatamento, industrialização, geração de poluição e expulsão ou urbanização forçada de populações tradicionais. Se é ponto pacífico que tais possibilidades são indesejáveis, quais são seriam suas alternativas?
Para explorar esta questão, Tropixel Labs buscou explorar três vertentes: cultura e direito à cidade; educação; e ciência aberta. Ao longo dos três dias do festival, foram realizadas diversas atividades que transitavam entre estas três áreas:
- Oficina de Estações Meteorológicas Modulares
- Rodada Ciência Aberta
- Oficina de Comunicação na Aldeia Boa Vista
- Oficina Baobáxia + Piratebox
- Jornada Outros Desenvolvimentos
- Mostra Bio-fiction
- OCUPE - Ocupação Cultural Praça Experimental
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