transparencia
No começo de fevereiro, depois de avisado por Beto Francine, resolvi conferir a Conferência Municipal de Transparência e Controle Social. Tentei descobrir a programação e o regimento antecipadamente, mas ninguém sabia informar a respeito. Perdi as datas de inscrição antecipada mas resolvi aparecer direto lá na Escola Anchieta. Cheguei alguns minutos antes do horário marcado, 19hs. O sol ainda estava alto, graças ao horário de verão. Descobri que só poderia me inscrever como indivíduo, porque só seriam aceitas inscrições antecipadas para "sociedade civil organizada". Relevei e fui conversar com amigxs que já estavam por ali. Por volta das sete, Claudinei, o secretário municipal que coordenaria a conferência apareceu por lá para avisar que ia tomar um banho em casa e já voltava. Aguardaríamos.
A conferência estaria dividida em duas partes: na noite de quinta-feira, quatro palestrantes (não anunciados antecipadamente) falariam sobre os temas da conferência - acesso a informação e dados públicos; mecanismos de controle social e engajamento; conselhos de políticas públicas e combate à corrupção. Na manhã seguinte, seriam formados grupos de trabalho para debater cada um dos temas e elaborar propostas. E à tarde as propostas seriam debatidas em plenária e votadas.
Beto Francine avisa e convida todxs xs interessadxs para a primeira Conferência Municipal sobre Transparência e Controle Social de Ubatuba. Infelizmente, a chamada só está no Facebook. Já que o tema é transparência, vou tomar a liberdade de repercutir o convite por aqui:
Primeira Conferência Municipal sobre Transparência e Controle Social de Ubatuba
Escola Pe José de Anchieta
Prefeitura de Ubatuba realiza em fevereiro a 1ª Conferência Municipal sobre Transparência e Controle Social
A Conferência acontece no dia 2 de fevereiro, a partir das 18h, e no 3, a partir das 9h, na Escola AnchietaA Prefeitura de Ubatuba vai realizar nos dias 2 e 3 de fevereiro a 1ª Conferência Municipal sobre Transparência e Controle Social. O evento marca o início de um grande trabalho da atual administração no sentido de oferecer ao cidadão ainda mais informações sobre os atos públicos. O objetivo é promover a transparência e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública, contribuindo para um controle social mais efetivo e democrático.
Minha busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta cada vez mais para a necessidade de maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais. Eu escrevi aqui no ano passado sobre a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma fronteira mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:
"Não é por acidente que a cidade tenha sido escolhida como uma das mais significativas metáforas para os primeiros dias da internet. A cidade tem (como o Ciberespaço) uma origem militar e é definida (pelo menos simbolicamente) por muros cujos portões constituem a interface para o resto do mundo. (...) A interface determina como o usuário concebe o próprio computador e o mundo acessível a partir dele."
Copyleft - copie, espalhe e remixe, mas cite a fonte.
Drupal theme by Kiwi Themes.