Nada contra o artigo, mas eu discordo com alguns pontos a alguns extenct. Eu sou provavelmente uma minoria, porém, lol. Obrigado por partilhá-lo no ubalab.org.
Gostaria de propor um encontro sobre engenharia reversa de automação eletrônica. Realizada a partir da des-construção/criação de placas seriais que controlam relés de 110v e 220v.
Lá estarei! Nas próximas semanas vou tentar participar com sugestões e ideias para programação. Bela iniciativa, está na hora de conhecer pessoalmente esta turma de metarecicleiros!
pois é, a gente tem um paradoxo aí: precisamos de mais dados abertos pra criar aplicações específicas, mas precisamos de aplicações que demonstrem a necessidade de mais dados abertos. é aí que os projetos que moram na fronteira da arte (como os que vão ser apresentados semana que vem no Future Everything, em Manchester.
O seu post demonstra um dilema fascinante: Historicamente cidades foram criadas e cresceram exatamente por causa da necessidade de "centralização": Proteção, otimização de recursos, necessidades mercantis, etc... Por outro lado, como "abrir" sistemas que foram exatamente criados para centralizar?
Acredito que o movimento ("movimento"?) da cidade digital precisa justificar de maneira prática como a solução aberta é melhor do que a solução centralizada. Sem essa justificativa, acredito ser impossível convencer os políticos e mesmo a população a abrir os dados da cidade para terceiros.
Se usarmos free software como um paralelo: Inicialmente houve um esforço para convencer os fabricantes a abrirem seus códigos-fonte, e foi exatamente a negativa dos fabricantes que fez surgir o GNU (que foi escrito do zero). Assim como os fabricantes (sistemas top-down), as cidades não tem incentivo em abrirem seu "código". Portanto, cabem a outros a tarefa de criar sistemas paralelos que captem esses dados de outra forma.
O que precisamos é de um "killer app" -- Uma aplicação prática com benefícios sólidos que utilize dados abertos, que não poderia ter sido criada de forma centralizada. Um exemplo são sistemas que necessitam de dados de diversas organizações: Por exemplo, um sistema que utilize dados do sistema de água e do sistema elétrico. Esses dados são difíceis de serem adquiridos, pois são centralizados por duas organizações diferentes. No entanto, se um sistema paralelo pudesse captar esses mesmos dados de forma aberta, aí teríamos uma situação onde o sistema aberto traz uma vantagem ao sistema fechado.
Excelente post!
Oi, Ceila. Tentar desenvolver coisas que vão além do acesso tem sido uma busca constante na rede MetaReciclagem nos últimos oito anos. Essa perspectiva da cidade como sistema operacional foi articulada mais recentemente, mas é coerente com muitas coisas que a gente fez em termos de interferências, ocupação de espaço público, tentativa de criação de espaços abertos de conversação, etc. Tem bastante gente pensando a questão urbana de uma maneira mais ampla. O digital não deveria ser uma categoria separada, mas sim ser incorporado como solução prática para problemas em todas as áreas.
A ideia é fantástica...bastante complexa também. Preciso reler pra ver se realmente caiu minha ficha. Fiquei curiosa para saber o que vcs já fizeram na prática seguindo tais premissas.
tive a oportunidade de entrevistar alguns coordenadores de cidades digitais. já existe alguns que pensam além do acesso, mas na prática pouco é feito. conseguia associar algo do que acho que vc tá falando em municipios pequenos e principalmente com turismo pq focava mto em como a tecnologia podia ajudar nas questões de mobilidade (distancias geográficas) e comércio (turismo em cidades históricas). Mas nunca pensei de forma ampla como propõe nem conseguia imaginar possibilidades para megalopes como são paulo.
obrigada pela dica...volto um dia pra ver se o mosquitinho pica de vez (risos!!!) e, enfim, entendo algo do que pensa.
Parabéns!
Grande efeefe,
Também aprovei um esporo de cultura digital e vamos trabalhar o diálogo entre a cultura digital e a geração de renda no sentido de ir além de editais e afins... o papo aqui pode dialogar com o ubalab... vamos conversando :)
Efe,
estou voltando de Alagoas dia 16, depois de passar (entre indas e vindas) 3 meses itinerando e mapeando o estado. Bora marcar um café no começo do ano e trocar algumas anotações?
Encontrei o pessoal do MIT do Grassroots Mapping e devo tentar umas imagens aereas daqui com balão-de-saco-de-lixo se o vento permitir... depois compartilho :)
http://www.openstreetmap.org/?lat=-9.624992&lon=-37.754058&zoom=18&layers=M
Salve FF!
Cara, que bom que você resolveu contribuir com o OpenStreetMap. Aqui no Rio eu tenho feito, como aqui é maior tem uma ou outra pessoa fazendo uma contribuição esporádica, mas por um bom tempo eu fiquei levando o trampo pesado sozinho.
Dá uma olhada só como já está: http://osm.org/go/OVcxf_t--
Uma possibilidade interessante para mapear e incluir mais gente (menos tech inclusive) é utilizar o Walking Papers [1]. Com ele, você dá um rolezão no bairro de bike, anda em todas as ruas sem se preocupar em anotar nenhum detalhe; passa pro OSM as ruas todas sem nome mesmo, e finalmente imprime os Walking Papers, que são mapas em papel georeferenciados, e faz anotações dos lugares com papel e caneta mesmo.
A gente tem uma lista de e-mails da galera do OSM Brasil, o tráfego é bem pequeno, se quiser entrar e dar um Oi pra galera... de repente tem mais alguém de Ubatuba ou das proximidades que tá contribuindo com o projeto mas vcs não se encontraram ainda. Só procurar por "talk-br".
[]s
1: (não vou incluir os links para o comentário não cair no spam, mas é fácil achar no Google)
Olhar bom que nada!
Máquina boa e lugares melhores ainda.... Mérito exclusivo deles!
Viva o Ubalab então!!
Mais um incentivo a fazermos algo sobre e principalmente para Ubatuba, porque as boas cabeças dessa cidade tem a incrível mania de levar suas boas idéias para longe.
Contem comigo!
André C. Di Monaco
É o que eu chamo de construindo o local. Senti isto muito forte recentemente devido a uma quase uma premonição de que deixaria de viver em Cabedelo. Mas é uma coisa que já venho percebendo desde que comecei a me aprofundar nesse lance de ciberinterações, em grande parte por com as redes metareciclagem.
Comecei a entender que uma valorização da relação "local", do viver "local" é importante como contraponto a todas as possibilidades do "global" que não podem se materializar. É uma questão de se manter são pela compreensão das inúmeras possibilidades de ação e vivência que estão ali do seu lado e que você abandona pelo imaginário "global" que o ciberespaço te dá.
Então tem aí, eu acho, uma responsabilidade em colocar no ciberespaço isso como uma força. O que o teu vizinho pensa sobre tecnologia? Quando vocês conversaram sobre isso? Há iniciativas no teu bairro, na tua cidade que estão afinadas com algumas das coisas que você tangencia? Como são essas experiências?
Então vamos construindo e dando sentido ao local e olhando para os problemas e realidades ao nosso redor, devagarinho. Mas não se trata de alimentar o ciberespaço com o "local" e nem o local com o "ciberespaço". Não é dualidade e nem apenas uso, e não cabe também procurar pelo que é. Saímos desse conceito de essências para as performatividades, o que podemos fazer com as práticas?
Interessante a sua observação sobre "acesso não é tudo", pois acredito que ela vale para cidades digitais também. Afinal, o problema não é acesso a informação em si (trânsito, qualidade de ar, água, etc...), mas sim a integração dos diferentes sistemas.
Existem toneladas de informação pública disponíveis em qualquer cidade. O problema é como integrar (ou mesmo digitalizar) as diferentes fontes, e então extrair informações úteis delas.
se tu acha que não é muito metarecicleiro, é porque ainda não entendeu o que é metareciclagem. venha e vamos!
Maneiro isso hein?? Fiquei com bastante vontade de ir, mesmo sabendo que de metarecicleiro tenho pouquíssimo repertório.
Demais, parabéns pela chamada!
Venha, e traga a família!
fala, xará! valeu...
pois é, a gente tem um paradoxo aí: precisamos de mais dados abertos pra criar aplicações específicas, mas precisamos de aplicações que demonstrem a necessidade de mais dados abertos. é aí que os projetos que moram na fronteira da arte (como os que vão ser apresentados semana que vem no Future Everything, em Manchester.
vamos pensando em possibilidades.
Oi, Ceila. Tentar desenvolver coisas que vão além do acesso tem sido uma busca constante na rede MetaReciclagem nos últimos oito anos. Essa perspectiva da cidade como sistema operacional foi articulada mais recentemente, mas é coerente com muitas coisas que a gente fez em termos de interferências, ocupação de espaço público, tentativa de criação de espaços abertos de conversação, etc. Tem bastante gente pensando a questão urbana de uma maneira mais ampla. O digital não deveria ser uma categoria separada, mas sim ser incorporado como solução prática para problemas em todas as áreas.
Aqui uns links que podem ter a ver.
putz, eu não tava recebendo notificações de comentários pendurados, só vi isso agora. bora conversar aqui em Ubatuba?
boa, Philipe. vamo construir aquela rede costeira. tu tá em pecém, né ?